quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Lixo na Natureza


"Sejam todos benvindos ao Mosaico da Jureia. Somos os moradores deste lugar paradisíaco e temos muito a mostrar de que forma cuidamos deste habitat natural". Praia do Carambore-RDS.



ITAMAR ERNESTO MARTINS ZWARG
1º Secretário

FRANCESCO ANTONIO PICCIOLO
Secretário  de Comunicação

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

11 de Setembro 6 anos de Instituto Ernesto Zwarg

 
Neste mês de Setembro, mais precisamente no dia 22, estaremos celebrando a entrada da primavera, a estação das flores, como é conhecida. Entretanto, diversos eventos voltados ao meio ambiente merecem a nossa atenção: dia 03 comemora-se o dia do Biólogo; dia 05 o dia da Amazônia, dia 11 o dia nacional do Cerrado; dia 16 o dia inter-nacional da camada de ozônio; dia 20 o dia internacional da limpeza de praia; dia 21 o dia da árvore e por último, temos a comemoração no dia 22, em defesa da fauna brasileira.

Talvez por coincidência do des-tino, foi num domingo ensolarado, no dia 11 de Setembro de 2010, que foi fundado o Instituto Ernesto Zwarg - IEZ, na sede da Estância São Camilo, no bairro do Suarão, em Itanhaém. O instituto, que leva o nome do inesquecível professor Ernesto Zwarg Junior, tem como seus principais pilares a defesa do meio ambiente, a educação ambiental e a cultura geral. Comemoraremos seis anos de atividades, juntamente com o dia nacional do Cerrado. Entretanto, apesar das mudanças na legislação e de uma maior conscientização de alguns setores empresariais e parte da so-ciedade organizada, ainda temos muito a avançar, no sentido da ne-cessidade em se aplicar nos ensinos básicos a conduta da preservação ambiental.

O que mais tem aumentado nos últimos anos, em termos de polui-ção visual e nociva ao meio am-biente, é o lixo produzido pelas indústrias, lançados indiscrimina-damente no mar, afetando a fauna e a flora marinhas. E o que mais tem contribuído para que essa agressão produza impactos incalculáveis, no que diz respeito ao futuro do planeta, é a falta de uma política de controle e acompanhamento ao retorno do produto; é a falta de cultura e sensibilidade estatal e o completo desconhecimento e alienação da população em geral, com suas di-versas exceções, é claro.

Toneladas de lixo viajam através das correntes marítimas, instalando-se nas orlas marítimas, canais de rios e manguezais. Esse lixo, produzido na sua maioria pela indústria, chega aos consumidores, através dos supermercados e outros meios de aquisição. Neste cenário, podemos destacar 3 pontos principais poluidores do meio ambiente:

• As embarcações marítimas e portuárias, nacionais e internacio-nais, comerciais ou particulares, profissionais de pesca, entre ou-tras, que lançam todos os tipos de objetos ao mar, sem sofrerem qualquer tipo de controle nesse sentido;
• A população ribeirinha, que ocupa as margens dos rios de for-ma aleatória e irregular, que despeja sua produção de forma precária ao alcance das marés, no qual o poder público não alcança para realizar a coleta de lixo;
• Os diversos turistas que vem às praias do nosso litoral em fins de semana, que abandonam tudo que trazem, na maioria das vezes: latas, copos, fraldas descartáveis, sacolas plásticas, entre outros.

Somente um elaborado progra-ma de Educação Ambiental, cujo objeto contemple os diversos seg-mentos da pirâmide social, será capaz de modificar o nosso futuro, no sentido de preservar a vida, a água, a fauna e a flora do nosso planeta. Pensem nisso!

Itamar Ernesto Martins Zwarg
1º Secretário
http://iez.org.br/

Fonte: Jornal Egbé - A Voz da Comunidade, Itanhaém, Setembro de 2016, Edição 04 ano 01.
http://www.jornalegbe.com/